La medicina veterinaria forense en la identificación de maltrato en gallos (Gallus gallus domesticus) utilizados con fines de pelea


Resumen

Las peleas de gallos (Gallus gallus domesticus) es una práctica antigua en la historia, considerada ilegal en Brasil por el artículo 32 de la Ley de Delitos Ambientales, nº 9.605/1998, que consiste en un evento de pelea entre gallos, utilizando animales previamente seleccionados y entrenados para expresar agresividad. comportamiento. Los gallos se colocan en una arena y se les insta a pelear, lo que puede resultar en un pastoreo de moderado a severo o en la muerte. Este artículo relata el caso de una investigación realizada por veterinarios en una propiedad sospechosa de albergar y realizar peleas de gallos, en Paraná. Los animales encontrados en el predio se relacionaron con las especies conocidas de uso con fines de pelea, así como las lesiones encontradas en los animales, la estructura, instalaciones y hallazgos generales sobre el predio y los animales, asociados a los medicamentos indicados para las lesiones. En concordancia con las resultantes de las peleas concluyen que las aves fueron utilizadas para las peleas de gallos. Además, la opinión para el conjunto de indicadores de confort y bienestar se consideró inadecuada. Por lo tanto, de acuerdo a la legislación sobre delitos ambientales, este caso fue considerado un caso de maltrato.


Citas

  1. M.L. Escobar, J.O. Aguiar, P.A. Zagui. A realização de brigas de galo no Nordeste Brasileiro: um conflito social. Prisma Juridico 14(1), 37-58, 2016.
  2. O. Danaë. Combats de coqs: Histoire et actualité de l'oiseau guerrier.: ACCT & Éditions L'Harmattan. 256 p. 1989.
  3. Brasil. Decreto-lei n° 3.688, de 3 de outubro de 1941. Lei das contravenções penais. Brasília, DF; Diário Oficial da União, 1941.
  4. Brasil. Decreto nº 24.645, de 10 de julho de 1934. Estabelece medidas de proteção aos animais. Brasília, DF: Coleção de Leis do Brasil, 1934.
  5. Brasil. Decreto nº 50.620, de 18 de Maio de 1961. Proíbe o funcionamento das rinhas de "briga de galos" e dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 1961.
  6. Brasil. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 1998.
  7. C.C. Lima. & B.S. Costa. A rinha de galos, o direito dos animais e o meio ambiente na ótica do STF – uma análise da ADI 1856/RJ. Revista do Direito Público, 10(3), 91-118, 2015.
  8. R. Lockwood, P. Arkow. Animal abuse and interpersonal violence: The cruelty connection and its implications for veterinary pathology. Veterinary Pathology, 53(1), 910-918, 2016.
  9. M. R. F. Nassaro. Maus-Tratos aos animais e Violência contra as pessoas. São Paulo: Edição do Autor, 2013.
  10. P. Arkow & M.R.F. Nassaro. Maustratos a animais no contexto de outra violência familiar. In R. Tostes, S. T. J. Reis., V. Castilho . Tratado de medicina veterinária legal. Curitiba, PR: Medvep. 364-382, 2017.
  11. J.L. Edgar, S.M. Mullan, J.C. Pritchard, U.J. McFarlane, D.C. Main. Towards a good life‟ for farm animals: development of a resource tier framework to achieve positive welfare for laying hens. Animals Basel, 3(3), 584-605, 2013.
  12. C.G.F. Melo, M.A.J. Costa, F.E.S. Sobral. Caracterização das lesões de Gallus gallus provocadas em rinhas no estado da Paraíba, Brasil. Environmental Smoke, 2(2), 122, 2019.
  13. A.M.P. Santos-Filho, R.R. Mayrink. Medicina Veterinária Forense. In: Velho, J. A., Geiser, G. C. & Espíndula, A., A. (eds.) Ciências Forenses, uma introdução às principais áreas da criminalística moderna. Millennium, Campinas, São Paulo, 2017.
  14. M.D. Merck. Veterinary Forensics: Animal Cruelty Investiga-tions. 2. ed. Iowa: Blackwell Publishing, 2013.
  15. J. Hammerschmidt, C.F.M. Molento. Protocol for expert reporton animal welfare in case of companion animal cruelty sus-picion. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science 51(4), 282-296, 2014.
  16. ABPA. Associação Brasileira de Proteína Animal. Protocolo de Bem-Estar para Frangos de Corte. 2016.
  17. R. Touroo. & R. Reisman. Animal Fighting. In Veterinary Forensic Pathology. v.2. Brooks, J., Ed.; Springer International Publishing: Cham, Switzerland, 2018;
  18. J. Hammerschmidt, S.T.F. Reis, C.F.M. Molento. Relato de caso: perícia em bem-estar animal para diagnóstico de maus-tratos contra galos utilizados em rinhas. Uningá review, 29(3), 2017.
  19. J.S. Farias. Modelo experimental de comportamento agressivo utilizando animais da espécie Gallus gallus. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) - Universidade Federal da Paraíba. 2016.
  20. P. Orsini & E.F. Bondan. Fisiopatologia do Estresse. In: Z.S. Cubas; J. C. R. Silva; J.L. Catão-Dias. Tratado de Animais Selvagens: medicina veterinária. São Paulo: Roca, Cap.5, 59-67, 2014.
  21. W. Goymann, & J.C. Wingfield. Allostatic load, social status and stress hormones: The costs of social status matter. Animal Behaviour, 67(3), 591-602, 2004.
  22. J. Wells. Pré-formulação farmacêutica. In: M. E. Aulton. Delineamento de formas farmacêuticas. 2. ed. Porto Alegre:Art med, 2005.
  23. Minas Gerais. Ministério Público. Procuradoria Geral de Justiça. Guia: políticas de conduta no procedimento de ressocialização de galos explorados em rinha / Ministério Público do Estado de Minais Gerais. Coordenadoria Estadual de Defesa dos Animais. Belo Horizonte: Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional, 2023.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2023 Revista Brasileira de Criminalística

Compartir

Autor(es)

Artículos más leídos del mismo autor/a