Resumen
A discussão sobre a escala de trabalho a que devem ser submetidos os peritos criminais e legistas que laboram em escala de plantão atendendo requisições de perícias em locais de crime é recorrente. O motivo principal é uma peculiaridade do trabalho pericial: para sua conclusão são necessárias duas etapas distintas, o exame pericial e a confecção do laudo pericial. O presente trabalho, através de uma modelagem matemática baseada em indicadores de capacidade, propõe procedimentos técnicos e objetivos para auxílio do gestor na avaliação e dimensionamento das escalas de plantão adequadas a serviços de perícias de locais de crime. Neste sentido, faz-se necessário debruçar-se sobre as escalas de plantão, a capacidade máxima de atendimento do perito plantonista durante um plantão e a capacidade máxima de confecção de laudos periciais. Esses indicadores são uma informação essencial para o gestor, para os peritos oficiais, para o sistema de justiça e para a sociedade. De posse dessa informação os indivíduos e instituições interessados podem avaliar se o tempo é adequado e se medidas devem ser tomadas para readequação.