Microbiologia Forense: uma revisão


Аннотация

A microbiologia forense é um ramo das ciências forenses que está ganhando crescente atenção como ferramenta investigativa. Atuando em conjunto com outras áreas, a microbiologia forense visa à análise e ao estudo de microrganismos que possam fornecer explicações sobre a ocorrência de crimes e servir como evidência em julgamentos. Visando fornecer um panorama sobre a microbiologia forense no mundo e no Brasil, foi realizada uma revisão de publicações sobre o tema dos últimos 22 anos (2000-2022), abordando o emprego de bactérias, fungos e vírus como ferramentas forenses. Foram encontradas 50 publicações, dentre os quais 39 foram publicadas em inglês e 11 em português, evidenciando a escassez de publicações sobre o tema no Brasil. Por meio da compilação dos artigos encontrados, esta revisão aborda preferencialmente bioterrorismo, biocrimes, o uso de bactérias da pele como forma de identificação humana, o microbioma humano na determinação do intervalo post-mortem e o emprego de fungos nas análises forenses.


Библиографические ссылки

  1. H.C. Crisóstomo, L. Gomes, F. Prezoto. Análise de artigos relacionados à entomologia forense publicados em periódicos brasileiros. Revista Brasileira de Zoociências 14, 2012.
  2. A.E. dos Santos. As principais linhas da biologia forense e como auxiliam na resolução de crimes. Rev. Bras. Crim., 7, 12-20, 2018.
  3. C.H. Calazans, S.M. Calazans. Ciência forense: das origens à ciência forense computacional. Dissertação de mestrado. Laboratório de Sistemas Integrados – Escola Politécnica – USP, 200).
  4. H.M. Coyle et al. Forensic botany: using plant evidence to aid in forensic death investigation. Croat Med J 46, 606-612, 2005.
  5. S.R. Alves. Toxicologia forense e saúde pública: Desenvolvimento e avaliação de um sistema de informações como potencial ferramenta para a vigilância e monitoramento de agravos decorrentes da utilização de substâncias químicas. Tese de Doutorado, FIOCRUZ, 2005.
  6. B. Madea. Histology in forensic practice. Forensic Sci, Med and Pathology 8, 64-65, 2012.
  7. M.R. Gomes. Da breve análise criminológica do transgressor à classificação das manchas de sangue por meio da hematologia forense reconstrutora. Monografia de pós-graduação, Unilavras, 2019.
  8. D.C. Lehman. Forensic microbiology. Clinical microbiology newsletter 36, 49-54, 2014.
  9. M. Oliveira, A. Amorin. Microbial forensics: new breakthroughs and future prospects. Apllied Microbiology and Biotechnology 102, 10377-10391, 2018.
  10. E.V. Spagnolo et al. Forensic microbiology applications: A systematic review. Legal Medicine 36, 73-80, 2019.
  11. E.T. Rother. Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem 20, 5-6, 2007.
  12. P. Fachone, L. Velho. Ciência forense: interseção justiça, ciência e tecnologia. Rev Tec e Sociedade 3, 139-161, 2007.
  13. V. da Silva Leita et al. Uso das técnicas de biologia molecular na genética forense. Derecho y Cambio Social 10, 21, 2013.
  14. P.S. Keim, B. Budowle, J. Ravel. Microbial forensic investigation of th anthrax-letter attacks. Microbial Forensics 15-25, 2011.
  15. U.S. Department of Justice. Amerithrax investigative summary, 2010. Retirado em 08/10/2020, de https://www.justice.gov/archive/amerithrax/docs/amx-investigative-summary.pdf
  16. M. Chimutsa et al. Soil fungal community shift evaluation as a potential cadaver decomposition indicator. Forensic Sci Int 257, 155-159, 2015.
  17. E.S. Spagnolo, C.S.C. Mondello, S. Zerbo, L. Milone, A. Argo. Forensic microbiology applications: A systematic review. Legal Medicine 36, 73-80, 2019.
  18. J.T. Hampton-Marcella, P. Larsena, T. Antona, L. Cralle, N. Sangwan, S. Lax, N. Gottel, M. Salas-Garcia, C. Youn, G. Duncan, J.V. Lopez, J.A. Gilbert. Detecting personal microbiota signatures at artificial crime scenes. Forensic Science International 313, 110351, 2020.
  19. N. Fierer et al. Forensic identification using skin bacterial communities. PNAS 107, 6477-6481, 2010.
  20. S. Lax et al. Forensic analysis of the microbiome of phones and shoes. Microbiome 3, 1-8, 2015.
  21. H. Goga. Comparison of bacterial DNA profiles of footwear insoles and soles of feet for the forensic discrimination of footwear owners. Int J Leg Med 126, 815-823, 2012.
  22. S.Y. Lee et al. Forensic analysis using microbial community between skin bactéria and fabrics. J Toxicol Environ Health Sci 8, 263-270, 2016.
  23. Tridico et al. Metagenomic analyses of bacteria on human hairs: a qualitative assessment for applications in forensic Science. Investigative Genetic 5, 16, 2014.
  24. J. Parkhill. What has high-throughput sequencing ever done for us? Nat Rev Microbiology 11(10), 664-665, 2013.
  25. G.T. Javan, S.J. Finley, Z. Abidin, J.G. Mulle. The thanatomicrobiome: a missing piece of the microbial puzzle of death. Front. Microbiol. 1-7, 2016.
  26. S. Christoffersen. The importance of microbiological testing for establishing cause of death in 42 forensic autopsies. Forensic Sci Int 250, 27-32, 2015.
  27. S.J. Finley, M.E. Benbow, T.G. Javan. Microbial communities associated with human decomposition and their potential use as postmortem clocks. Int J Legal Med 129, 623-632, 2015.
  28. J.L. Metcalf. Estimating the postmortem interval using microbes: Knowledge gaps and a path to technology adoption. Forensic Science International: Genetics 38, 211-218, 2019.
  29. W.A. Kodama, M.S. Zhenjiang Xu, J.L. Metcalf, S.J. Song, N. Harrison, R. Knight, D.O. Carter, C.B. Happy. Trace Evidence Potential in Postmortem Skin Microbiomes: From Death Scene to Morgue. Forensic Sci, 64(3), 791-798, 2019.
  30. J L. PEchal, C.J. Schmidt, H.R. Jordan, M.E. Benbow. A large-scale survey of the postmortem human microbiome, and its potential to provide insight into the living health condition. SCientifiC REPorTS 8, 5724, 2018.
  31. T.H. Clarke, A. Gomez, H. Singh, K.E. Nelson, L.M. Brinkac. Integrating the Microbiome as a Resource in the Forensics Toolkit. Forensic Sci. Int. Genet. 30, 141-147, 2017.
  32. M.G. Garcia, M.D. Pérz-Cárceles, E. Osuna, I. Legaz. Impact of the Human Microbiome in Forensic Sciences: A Systematic Review. Appl. Environ. Microbiol.: 86, 1420-1451, 2020.
  33. S.E. Schmedes, A.E. Woerner, B. Budowle. Forensic Human Identification Using Skin Microbiomes. Appl. Environ. Microbiol. 83, E01672–17, 2017.
  34. B. Moitas, I.M. Caldas, B. Sampaio-Maia. Forensic microbiology and bite marks: a systematic review. Journal of Forensic Odonto-Stomatology 40(2), 2219-6749, 2022.
  35. M.A. Barbosa et al. Aplicações de fungos em estudos forenses no processo de degradação cadavérica. Saúde & Amb em Rev 7, 10-18, 2012.
  36. M. Tibbett, D.O. Carter. Mushrooms and taphonomy: the fungi that mark woodland graves. Mycologist 17, 20-24, 2003.
  37. D.L. Hawksworth, P.E. Wiltshire. Forensic mycology: the use of fungi in criminal investigations. Forensic Sci Int 206, 1-11, 2011.
  38. D.L. Hawksworth, P.E. Wiltshire. Forensic mycology: current perspectives. Research and Reports in Forensic Med Sci 5, 75-83, 2015.
  39. M. Hitosugi et al. Fungi can be a useful forensic tool. Legal Med 8, 240-242, 2006.
  40. R.E. Moreira Filho. Micologia Forense: a dinâmica da microbiota fúngica na investigação do período post mortem. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Ceará, 2008.
  41. J.J.C. Sidrim, R.E. Moreira-Filho, R.A. Cordeiro, M.F.G. Rocha, E.P. Caetano, A.J. Monteiro, R.S.N. Brilhante. Fungal microbiota dynamics as a postmortem investigation tool: focus on Aspergillus, Penicillium and Candida species. Journal of Applied Microbiology, 108(5), 1751-1756, 2010.
  42. M.C. Tranchida et al. Soil Fungi: Their Potential use as a Forensic Tool. Journal of Forensic Sci 59, 785-789, 2014.
  43. S. di Piazza, M. Zotti, R. Barranco, G. Cecchi, G. Greco, F. Ventura. Post-mortem fungal colonization pattern during 6 weeks: Two case studies. Forensic Science International 289, e18-e23, 2018.
  44. S. Karadayi. Assessment of the link between evidence and crime scene through soil bacterial and fungal microbiome: a mock case in forensic study. Forensic Science International 329,111060, 2021.

Лицензия Creative Commons

Это произведение доступно по лицензии Creative Commons «Attribution-NonCommercial-ShareAlike» («Атрибуция — Некоммерческое использование — На тех же условиях») 4.0 Всемирная.

Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Criminalística

Делиться

Авторы)