Caracterização dos suicídios atendidos por um Posto de Criminalística do Sul do Brasil


Abstract

O suicídio consiste no ato intencional de tirar a própria vida. É um problema de saúde pública que está entre as três maiores causas de morte no mundo, sendo responsável por um milhão de mortes por ano, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2014. Estes dados não incluem as tentativas de suicídio, que são de 10 a 20 vezes mais frequentes que o suicídio em si. O desfecho deste evento está comumente associado a transtornos mentais e é resultado de uma interação multifatorial. O presente trabalho apresenta a frequência de suicídios ocorridos na Região do Vale dos Sinos, Vale do Caí, Vale do Taquari e Região das Hortênsias entre os anos de 2012 e 2016. O índice de suicídios da região analisada atingiu valores semelhantes ao nacional. Os resultados mostraram que homens cometem mais suicídios do que as mulheres, sendo a maioria na faixa dos 41 aos 60 anos de idade e predominando o enforcamento como método utilizado em ambos os sexos.


Riferimenti bibliografici

  1. World Health Organization (WHO) (Ed.). Preventing suicide: A global imperative (2014).
  2. Retirado em 14/09/2016, de http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/131056/1/9789241564779_eng.pdf?ua.
  3. World Health Organization (WHO). World Health Statistics data visualizations dashboard. Suicide (2016). Retirado em 31/07/2019, de http://apps.who.int/gho/data/node.sdg.3-4-viz-2?lang=en
  4. S. Santos et al. Prevalência de transtornos mentais nas tentativas de suicídio em um hospital de emergência no Rio de Janeiro, Brasil. Caderno de Saúde Pública, 9: 2064-2074 (2009).
  5. Organização das Nações Unidas (ONU). OMS: suicídio é responsável por uma morte a cada 40 segundos no mundo (2016).
  6. Retirado em 17/10/2016, de http://www.nacoesunidas.org/oms-suicidio-e-responsavel-por-uma-morte-a-cada-40-segundos-no-mundo.
  7. M. Macedo; B. Werlang. Tentativa de Suicídio: O Traumático Via Ato-Dor. Psicologia: Teoria e Pesquisa. 23: 185-194 (2007).
  8. N.J. Botega. Comportamento suicida: epidemiologia. Psicologia USP. 25: 231-236 (2014).
  9. J. Segal. Aspectos Genéticos do Comportamento Suicida. Tese de Doutorado, Curso de Psiquiatria, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (2009).
  10. J.M. Bertolote et al. Suicide and mental disorders: do we know enough? British Journal of Psychiatry. 5: 382-383 (2003).
  11. S. B. Sehnem; V. Palosqui. Características epidemiológicas do suicídio no estado de Santa Catarina. Fractal, Rev. Psicol. 26: 365-378 (2014).
  12. D. Bilsker; J. White. The silent epidemic of male suicide. BC Medical Journal. 53: 529-534 (2011).
  13. A. Schlosser et al. Revisão: comportamento suicida ao longo do ciclo vital. Temas psicol. 22: 133-145 (2014).
  14. V.S. Souza et al. Tentativas de suicídio e mortalidade por suicídio em um município no interior da Bahia. J Bras Psiquiatr. 60: 294-300 (2011).
  15. World Health Organization (WHO). Preventing suicide: a resource for prison officers (2000).
  16. A. M. Negrelli. Suicídio no sistema carcerário: análise a partir do perfil biopsicossocial do preso nas instituições prisionais do Rio Grande do Sul. Tese de Doutorado, Curso de Direito, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (2005).

Creative Commons License

Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale - Condividi allo stesso modo 4.0 Internazionale.

Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Criminalística

##plugins.themes.gdAlphaUK.general.share##

##plugins.themes.gdAlphaUK.download##

##plugins.themes.gdAlphaUK.article.Authors##