Abstract
As impressões digitais têm sido uma das provas mais importantes para a identificação de indivíduos durante uma investigação criminal. No entanto, as substâncias utilizadas para revelação de impressões digitais na Papiloscopia Forense são, geralmente, tóxicas. Assim, este trabalho visou reduzir o risco a que os profissionais da área estão expostos, através da utilização de reveladores eficientes, menos tóxicos e economicamente viáveis. Além disso, os estudos foram direcionados para a visualização de impressões digitais latentes depositadas em diferentes materiais com superfícies não porosas, tais como fórmica bruta, madeira envernizada, metal bruto, metal galvanizado e vidro, de modo a encontrar reveladores mais adequados que proporcionem uma boa resolução de imagem. Para este estudo, foi feita uma pesquisa na literatura de substâncias corantes não tóxicas apropriadas para o desenvolvimento de impressões digitais pelo método de aplicação de pó, além de uma caracterização por espectrofotometria UV-Vis dos seus compostos corantes. Neste contexto, este trabalho apresenta o estudo do potencial de aplicação dos corantes alimentares e produtos naturais em pó beterraba vermelha, hibisco, algas Spirulina, índigo carmina e tartrazina em investigações criminais.