Psicologia Forense e sua relevância na Perícia Criminal

Περίληψη

A Psicologia Forense é uma subárea da Psicologia que se dedica a estudar diversos aspectos de um crime utilizando-se de conhecimentos provenientes da psicologia básica. O quanto o conhecimento nesta área pode auxiliar um perito de local de crime, quando na execução de suas funções, é um importante questionamento feito por diversos especialistas da área forense. A psicopatia é uma das denominações mais importantes em psicologia forense, sendo este distúrbio comumente relacionado com crimes violentos. Muitas características de indivíduos psicopatas podem se refletir na cena do crime através dos denominados Vestígios Psicológicos ou Comportamentais, a exemplo de crimes em série no qual o “serial killer” tende a seguir rituais que se repetem de um crime para outro. Este artigo busca analisar alguns conceitos básicos de psicologia e da psiquiatria forense e associar a importância destes com o trabalho do perito criminal de cena de crime, quando na análise de vestígios comportamentais, e servir como uma fonte de estudo e reflexão para peritos e outros usuários da ciência forense.

Αναφορές

  1. T.R. Davoglio, I.I.L. Argimon. Avaliação de Comportamentos Antissociais e Traços Psicopatas em Psicologia Forense. Avaliação Psicológica 9, 111-118, 2010.
  2. L.M. Nunes. Sobre a Psicopatia e Sua Avaliação. Arq. Bras. de Psicologia 63, 1-121, 2011.
  3. H.C.P. Morana, M.H. Stone, E. Abdalla-Filho. Transtornos de Personalidade, Psicopatia e Serial Killers. Rev. Bras. Psiquiatria 28, 74-79, 2006.
  4. A. Espindula. Perícia Criminal e Cível: uma visão geral para peritos e usuários da perícia 3ª Ed. Millennium Editora, Brasil, 9-198, 2009.
  5. P. Lombroso. Aprendizado e Memória. Rev. Bras. Psiquiatria 26, 207-210, 2004.
  6. D.G. Natrielli Filho, M. Enokibara, N. Szczerbacki, D.G. Natrielli. Fatores de Risco Envolvidos no Desenvolvimento da psicopatia: Uma Atualização. Diagn. Tratamento 17, 9-13, 2012.
  7. N. Hauck Filho, M.A.P. Teixeira, A.C.G. Dias. Psicopatia: O Construto e Sua Avaliação. Avaliação Psicológica 8, 337-346, 2009.
  8. F. Jozef, J.A.R. da Silva, S. Greenhalgh, M.E.D. Leite, V.H. Ferreira. Comportamento Violento e Disfunção Cerebral: Estudo de Homicidas no Rio de Janeiro. Rev. Bras. Psiquiatria 22, 124-129, 2000.
  9. R. Salvador-Silva, S.J.L. Vasconcellos, T.R. Davoglio, G.J.C. Gauer, D. Kosson. Psicopatia e Comportamentos Interpessoais em Detentos: Um Estudo Correlacional. Avaliação Psicológica 11, 239-245, 2012.
  10. A.P. Serafim, D.M. de Barros, A. Valim, C. Gorenstein. Cardiac Response and Anxiety Levels in Psychopathic Murderers. Rev. Bras. Psiquiatria 31, 214-218, 2009.
  11. S.J.L. Vasconcellos, R. Salvador-Silva, A.C. Dias, T.R. Davóglio, G. Gauer. Psicopatia e Reconhecimento de Expressões Faciais de Emoções: Uma Revisão Sistemática. Psicologia: Teoria e Pesquisa 30, 125-134, 2014.
  12. T.R. Davoglio, G.J.C. Gauer, J.V.H. Jaeger, M.D. Tolotti. Personalidade e Psicopatia: Implicações Diagnósticas na Infância e Adolescência. Estudos de Psicologia 17, 453-460, 2012.
  13. R. Ronchetti, G.J.C. Gauer, S; Vasconcellos, L.M. da Silva, G. Luhring, A. Rubin, A. Martines. Psychopathic Traits in Adolescence: A Review. Estudos de Psicologia 31, 237-246, 2014.
  14. G.B. Castellana, D.M. de Barros, A.P. Serafim, G. Busatto Filho. Psychopathic Traits in Young Offenders vs. Non-offenders in Similar Socioeconomic Condition. Rev. Bras. de Psiquiatria 36, 241-244, 2014.
  15. C.C. Gomes, R.M.M. Almeida. Psicopatia em Homens e Mulheres. Arq. Bras. de Psicologia 62, 13-21, 2010.
  16. B.Z. Cavedon, F.S. Amador. Quando a Morte é o Começo da Atividade: Análise do Trabalho Pericial Sob o Ponto de Vista da Clínica da Atividade. Barbarói, Santa Cruz do Sul 37, 177-202, 2012.
  17. T.R. Davoglio, G.J.C. Gauer, S.J.L. Vasconcellos, G. Luhring. Medida Interpessoal de Psicopatia (IM-P): Estudo Preliminar no Contexto Brasileiro. Trends Psychiatry Psychotherapy 33, 147-155, 2011.
  18. J.E. Girard. Criminalistics: Forensic Science, Crime and Terrorism 3rd Edition. Jones & Barlett Learning, United States of America (2015) 5-31.
  19. A.S. Reis Júnior, M.A. Castro. Das Provas Periciais no Processo Penal Brasileiro. Diálogos & Saberes 9, 181-196, 2013.
  20. E.R.A. Del-Campo. Exame e Levantamento Técnico Pericial de Locais de Interesse à Justiça Criminal: Abordagem Descritiva e Crítica. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, 2008.
  21. T.L.D. Burger; et al. Tortura, Meio Insidioso, Meio Cruel: A Importância dos Protocolos na Busca de Provas. Derecho y Cambio Social, 2012. Retirado em 18/04/2015, de http://www.derechoycambiosocial.com.
  22. C.T.A. Rosa. Vestígios Psicológicos ou Comportamentais na Cena de Crime: uma Evidência Subutilizada no Arcabouço Pericial Brasileiro. Rev. Bras. Criminalística 4, 15-27, 2015.
Creative Commons License

Αυτή η εργασία είναι αδειοδοτημένη υπό το CC Αναφορά Δημιουργού – Μη Εμπορική Χρήση – Παρόμοια Διανομή 4.0.

Πνευματική ιδιοκτησία (c) 2021 Revista Brasileira de Criminalística

Μερίδιο

Κατεβάστε

PDF (Português (Brasil))

Συγγραφέας (ες)

  • Jackson Henrique Emmanuel de Santana,
  • Cássio Thyone Almeida de Rosa,
  • Maria da Conceição de Carvalho Coelho Krause,

    • Jackson Henrique Emmanuel de Santana

    Pontifícia Universidade Católica de Goiás

    Biomédico pela Faculdade Anhanguera de Brasília; Especialista em Biociências Forenses pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUCGO); Especialista em Neuropsicopedagogia pela Faculdade Alfa América.

    Cássio Thyone Almeida de Rosa

    Polícia Civil do Distrito Federal

    Geólogo pela Universidade de Brasília (UnB); Especialista em Crimes Contra a Pessoa – Associação Brasileira de Criminalística; Perito Criminal da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

    Maria da Conceição de Carvalho Coelho Krause

    Polícia Civil do Distrito Federal

    Médica pela Universidade de Brasília (UnB); Especialista em Psiquiatria Clínica e Psicodrama pela Universidade de Brasília (UnB); Perita Médica Legista e Chefe da Psicopatologia Forense do IML/PCDF.