Resumo
O presente estudo é uma análise sobre a utilização da entomologia forense em casos de morte violenta ou suspeita examinados pelo Núcleo de Criminalística de João Pessoa. Foram analisados 40 laudos periciais contendo informações entomológicas emitidos pelo setor entre 2016 e 2018. No total, 10 espécies de Diptera e uma de Coleoptera foram utilizadas para estimativa do intervalo pós-morte (IPM). Chrysomya albiceps (Wiedemann, 1819), Chrysomya megacephala (Fabricius, 1794) e Peckia chrysostoma (Wiedemann, 1830) foram as espécies mais frequentes. Neste estudo, é apresentado o primeiro registro de Hydrotaea aenescens (Wiedemann, 1830), Lucilia cuprina (Wiedemann, 1830) e P. chrysostoma tendo sido utilizadas na estimativa de IPM no Brasil.