Exame forense de obras de artes do pintor Ivan Serpa


Resumo

Neste trabalho é apresentado os resultados do exame forense de três obras de arte questionadas atribuídas inicialmente ao pintor carioca Ivan Serpa. As obras investigadas foram apreendidas em uma operação policial realizado por agentes da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro. Sendo a investigação forense realizada no Instituto de Criminalística Carlos Éboli da Polícia Civil do Rio de Janeiro (ICCE/PCERJ). Foram empregados três métodos para o exame forense das pinturas: avaliação merceológica, estudo grafotécnico e análise físico-química. Os resultados das telas questionadas foram comparados com obras de arte autênticas de Ivan Serpa. Os resultados dos três exames mostraram grandes divergências entre as obras questionadas e autênticas, indicando que são artefatos contrafeitos. O estudo foi realizado através de uma parceria entre o ICCE/PCERJ e o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). O IFRJ possui experiência na investigação de artefatos do patrimônio histórico-cultural por análises físico-químicas, logo este trabalho além de permitir solucionar um caso judicial possibilitou implementar no ICCE/PCERJ uma metodologia de investigação forense de obras de arte.


Palavras-chave

obras de arte
avaliação mercelogica
exame grafotécnico
análise fisico-quimica

Referências

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Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Criminalística

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Autor(es)

  • Nilton Thaumaturgo,
  • Roberto Liarth,
  • Aline Oliveira,
  • Tito Fialho,
  • Claudia Souza,
  • Denis Guimarães,
  • Ana Leticia Oliveira,
  • Valter Felix,
  • André Pimenta,
  • Matheus Oliveira,
  • Miguel Andrade,
  • Renaato Freitas,
  • Nilton Thaumaturgo

    Instituto de Criminalística Carlos Éboli, Departamento Geral de Polícia Técnico-Científica, Rio de Janeiro (RJ), Brasil

    Roberto Liarth

    Instituto de Criminalística Carlos Éboli, Departamento Geral de Polícia Técnico-Científica, Rio de Janeiro (RJ), Brasil

    Aline Oliveira

    Instituto de Criminalística Carlos Éboli, Departamento Geral de Polícia Técnico-Científica, Rio de Janeiro (RJ), Brasil

    Tito Fialho

    Instituto de Criminalística Carlos Éboli, Departamento Geral de Polícia Técnico-Científica, Rio de Janeiro (RJ), Brasil

    Claudia Souza

    Instituto de Criminalística Carlos Éboli, Departamento Geral de Polícia Técnico-Científica, Rio de Janeiro (RJ), Brasil

    Denis Guimarães

    Instituto de Criminalística Carlos Éboli, Departamento Geral de Polícia Técnico-Científica, Rio de Janeiro (RJ), Brasil

    Ana Leticia Oliveira

    Laboratório de Instrumentação e Simulação Computacional Instituto Federal do Rio de Janeiro, Campus Paracambi (RJ), Brasil

    Valter Felix

    Instituto de Criminalística Carlos Éboli, Departamento Geral de Polícia Técnico-Científica, Rio de Janeiro (RJ), Brasil

    André Pimenta

    Laboratório de Instrumentação e Simulação Computacional Instituto Federal do Rio de Janeiro, Campus Paracambi (RJ), Brasil

    Matheus Oliveira

    Laboratório de Instrumentação e Simulação Computacional Instituto Federal do Rio de Janeiro, Campus Paracambi (RJ), Brasil

    Miguel Andrade

    Laboratório de Instrumentação e Simulação Computacional Instituto Federal do Rio de Janeiro, Campus Paracambi (RJ), Brasil

    Renaato Freitas

    Instituto Federal do Rio de Janeiro

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