Fonética Forense: o uso da fusão de escores para verificação de locutor independente de texto


Resumo

Este artigo apresenta uma visão geral acerca de Verificação de Locutor Independente de Texto, demonstrando o funcionamento básico de um sistema baseado na aplicação do método da fusão de escores. Detectado um ponto a ser trabalhado dentro da etapa de extração de características, objetiva-se determinar coeficientes ou um conjunto destes, relevantes para discriminação do locutor, com o intuito de minimizar a EER (Equal Error Rate). Primeiramente, é redigida uma breve introdução ao projeto, contextualizando a proposta, e uma revisão sucinta do estado-da-arte. Logo, apresenta-se a metodologia aplicada e os resultados obtidos. Por fim, são feitas as considerações finais a respeito do trabalho e elencadas as perspectivas futuras em torno das pesquisas de Verificação de Locutor Independente de Texto. Com este trabalho atingiu-se uma redução de 4% na EER em comparação ao sistema de referência. Os resultados mostraram que a fusão de escores conduziu a resultados superiores aqueles obtidos com o procedimento usualmente adotado.

Palavras-chave

Fonética Forense
Reconhecimento de Voz
Verificação de Locutor
Fusão de Escores
Modelo de Mistura Gaussiana

Referências

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Copyright (c) 2015 Revista Brasileira de Criminalística

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Autor(es)

  • Mayara Ferreira da Silva,
  • Dênis Fernandes,
  • Maria Cristina Felippeto de Castro,
  • Mayara Ferreira da Silva

    PUCRS

    Graduada em Engenharia Elétrica pela PUCRS.

    Mestranda no Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica da PUCRS.

    Membro do LAFA (Laboratório de Áudio e Fonética Acústica) da PUCRS.

    Dênis Fernandes

    PUCRS

    Graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1988).

    Mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992).

    Doutorado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004).

    Professor titular da Faculdade de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

    Desde fevereiro de 2013 é coordenador do curso de Engenharia de Computação da PUCRS.

    Tem experiência no ramo da Engenharia Elétrica, com ênfase em circuitos elétricos e processamento de sinais, atuando principalmente nas seguintes áreas: aplicações de processamento digital de sinais, processamento de imagens e processamento de áudio.

    Maria Cristina Felippeto de Castro

    PUCRS

    Graduação em Engenharia Elétrica pela PUCRS(1983).

    Mestrado em Engenharia Elétrica pela PUCRS (1996).

    Doutorado em Engenharia Elétrica - Telecomunicações e Telemática pela Universidade Estadual de Campinas (2001).

    Professora Titular da Faculdade de Engenharia da PUCRS, Unidade Acadêmica que dirigiu de 2007 a 2012.

    Desde dezembro de 2012 é Diretora do Instituto de Eletrônica e Telecomunicações da PUCRS, cuja estrutura de pesquisa âncora é o Centro de Pesquisa em Tecnologias Wireless.